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Os Jovens em Houston




Eu não vou mentir, Houston não tem a beleza física que se encontra em outros lugares. Há muitas estradas, ruas e é cheia de espaços vazios, mas ainda assim eu amei viver lá. Talvez seja porque eu amo o trabalho que faço. Quando você ama o que faz, o lugar é irrelevante – você aproveita o máximo.
Enquanto procurávamos um prédio para começarmos a nossa igreja, nós encontramos maneiras de ajudar a Obra de Deus que já existia, mas em Espanhol. A primeira coisa que fizemos foi trabalhar com os jovens. A experiência foi… bem, vamos dizer que não foi fácil. Nós fazíamos reuniões com eles aos domingos à tarde e sinceramente, como elas nos deixavam esgotados… Nós apresentamos as tribos dentro do grupo e quase ninguém se importava, muito menos se importavam com o nome que criamos para o grupo. Nós estávamos plantando mas colhendo muito pouco resultado, então você pode imaginar o quão frustrante era. Mas não desistimos, continuamos investindo no grupo. Logo depois estávamos tomando conta de outros grupos no estado.
Trabalhar com os jovens em Houston nos deu uma nova perspectiva, novas inspirações e uma abordagem diferente com relação a ganhar almas. Foi difícil, mas quando olho pra trás eu consigo entender porque. Eles sofreram uma lavagem cerebral. Escolha qualquer filme para adolescentes hoje em dia e você vai notar o mesmo padrão em todos eles. Neles, é normal que os jovens se comportem de maneira irracional. Eles não devem se importar com o que é bom mas serem extremamente interessados no desconhecido, e se for perigoso – ainda melhor.
E o que fazemos a respeito? Nós devemos criticá-los, julgá-los ou simplesmente pensar que vão cair na real quando estiverem mais velhos? Eu sinto muito mas eu não serei mais um adulto a dizer ‘é assim mesmo, eles são adolescentes’. Eu fui adolescente um dia e não era nada assim. Eu não acho que isso é algo que todo mundo tem que passar, eu acho que isso é o que o mundo espera que passemos. Infelizmente, muitos de nós já abraçaram essa ideia e agem dessa forma.
É aquela fachada de eu-não-tô-nem-aí-pra-nada, mas que na verdade significa eu-não-sei-o-que-fazer-da-minha-vida-mas-eu-finjo-que-sei. Para que possamos ajudá-los, temos que ter uma atitude de eu-nunca-vou-desistir-de-você!
Pois é, foi difícil trabalhar com os jovens, mas foram eles que inspiraram muitos dos meus blogs, artigos, livros, o trabalho do Godllywood e o Sisterhood, então… Eu nunca, jamais me esquecerei deles e sempre trabalharei para ajudá-los, não importa onde eu esteja. Desafios são sempre bem-vindos. Cristiane Cardoso
 
 
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