Eu não vou mentir, Houston não tem a beleza física que se encontra em outros lugares. Há muitas estradas, ruas e é cheia de espaços vazios, mas ainda assim eu amei viver lá. Talvez seja porque eu amo o trabalho que faço. Quando você ama o que faz, o lugar é irrelevante – você aproveita o máximo.
Enquanto procurávamos um prédio para começarmos a nossa igreja, nós encontramos maneiras de ajudar a Obra de Deus que já existia, mas em Espanhol. A primeira coisa que fizemos foi trabalhar com os jovens. A experiência foi… bem, vamos dizer que não foi fácil. Nós fazíamos reuniões com eles aos domingos à tarde e sinceramente, como elas nos deixavam esgotados… Nós apresentamos as tribos dentro do grupo e quase ninguém se importava, muito menos se importavam com o nome que criamos para o grupo. Nós estávamos plantando mas colhendo muito pouco resultado, então você pode imaginar o quão frustrante era. Mas não desistimos, continuamos investindo no grupo. Logo depois estávamos tomando conta de outros grupos no estado.
É aquela fachada de eu-não-tô-nem-aí-pra-nada, mas que na verdade significa eu-não-sei-o-que-fazer-da-minha-vida-mas-eu-finjo-que-sei. Para que possamos ajudá-los, temos que ter uma atitude de eu-nunca-vou-desistir-de-você!
Pois é, foi difícil trabalhar com os jovens, mas foram eles que inspiraram muitos dos meus blogs, artigos, livros, o trabalho do Godllywood e o Sisterhood, então… Eu nunca, jamais me esquecerei deles e sempre trabalharei para ajudá-los, não importa onde eu esteja. Desafios são sempre bem-vindos. Cristiane Cardoso